Situações narradas com humor e inteligência que colocam em evidência qualidades e defeitos inerentes à condição humana, como a generosidade, o desapego, a inveja, a tolice, a impaciência.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
O que quer... o que pode essa língua?
O Instituto Maria Preta, ONG voltada à divulgação da cultura negra, veiculou cinco outdoors nas ruas de Salvador, em homenagem ao presidente dos Estados Unidos, quando ele esteve em terras tupiniquins, no mês passado. A ideia era veicular a luta contra o preconceito racial à vinda do presidente americano ao Brasil.
A frase escolhida é uma expressão típica da Bahia, muito comum na linguagem informal, um exemplo de variante linguística regional.
Confira:
Só faltou a vírgula para separar o vocativo "Negão" do restante da oração. Mas isso é outro assunto sobre o qual falaremos depois. Valeu a intenção da ONG e a criatividade da agência de publicidade.
Flagrante!
Meu flagrante hoje foi uma palavra oxítona escrita em desacordo com o padrão culto da língua.
Antes, vamos entender a regra de acentuação das oxítonas, palavras cuja última sílaba é a tônica.
A regra é a seguinte:
Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em nas vogais A, E, O, seguidas ou não de S, no ditongos abertos ÉU, ÉI, ÓI, também seguidos ou não de S e em -EM ou -ENS. Exemplos: sofá, café, vovó, pastéis, chapéus, lençóis, parabéns, armazéns, também etc.
Veja agora o erro:
Observe que na capa desse livro, a palavra ARACAJU, que é uma palavra oxítona está acentuada. Um erro, pois não acentuam-se oxítonas terminadas em I e U.
Em breve, postarei aqui uma foto de um outdoor exposto na cidade em que uma oxítona terminada em I está com acento agudo nessa letra.
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